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sábado, 31 de dezembro de 2011

Tempo mundial pode mudar em 2012


Segundo bissexto

O tempo, tal como o conhecemos hoje, poderá não ser exatamente o mesmo tempo nos séculos que virão.

Tanto que os cientistas da área estão usando todo o seu tempo durante as festas de fim de ano para discutir uma nova definição da escala de tempo do mundo: o chamado Tempo Universal Coordenado (UTC).

E a principal questão em debate é o segundo bissexto - mais especificamente, a abolição do segundo bissexto.

Tempo tecnológico

Enquanto todo o mundo presta atenção aos anos bissextos, poucos sabem que uma "ajeitada" muito mais frequente no tempo, mas muito mais irregular, é feita constantemente.

Uma mudança que é essencial para manter o bom funcionamento dos sistemas de GPS, das telecomunicações, e até dos arquivos que você transfere pela internet.

O segundo bissexto surgiu no início da atual era tecnológica, em 1972. Ele é adicionado para manter a escala de tempo medida pelos relógios atômicos em fase com a escala de tempo baseada na rotação da Terra.

A razão para isto é que, enquanto os relógios atômicos, que usam as vibrações dos átomos para contar os segundos, são incrivelmente precisos, a Terra não é um cronometrista tão confiável quanto se acreditava - isto graças a uma ligeira oscilação que ela sofre conforme gira sobre seu próprio eixo:

Rotação da Terra é medida diretamente pela primeira vez:

"Desde a década de 1920 já se sabe que o movimento da Terra não é tão constante como tínhamos pensado inicialmente," explica Rory McEvoy, curador de "horologia" do observatório de Greenwich, no Reino Unido.

Essa variação natural da Terra significa que as horas medidas pelos relógios atômicos e as horas baseadas na rotação da Terra ficam cada vez mais defasadas conforme o tempo passa.

Assim, a cada poucos anos, antes que essa diferença cresça mais do que 0,9 segundo, um segundo extra - o chamado segundo bissexto - é adicionado ao tempo oficial, para colocar novamente os dois em sincronia.

"O Serviço Internacional de Rotação da Terra monitora a atividade da Terra, e eles decidem quando é apropriado adicionar um segundo bissexto em nossa escala de tempo," explica McEvoy.

Guerra do segundo

Um dos maiores problemas é que, ao contrário dos anos bissextos, os segundos bissextos não são previsíveis. Eles são erráticos, porque as oscilações da Terra - o chamado balanço de Chandler - não é regular.

Mas a tentativa de se livrar do segundo bissexto está causando um racha dentro da comunidade internacional que estuda o tempo, o que deverá ser decidido pelo voto, durante a Conferência Mundial de Radiocomunicações, da União Internacional das Telecomunicações (UIT), em janeiro de 2012, em Genebra.

Uma pesquisa informal feita pela UIT no início deste ano revelou que três países - Reino Unido, China e Canadá - são fortemente contra a alteração do sistema atual.

No entanto, 13 países, incluindo os Estados Unidos, França, Itália e Alemanha, querem uma nova escala de tempo que não tenha segundos bissextos.

Mas, com quase 200 países membros, a grande maioria deles ainda terá que revelar o que realmente pensa sobre o tempo.

O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Paris, é a organização internacional de padronização que é responsável por manter o tempo do mundo.

A organização acredita que o segundo bissexto deve acabar porque esses ajustes estão se tornando cada vez mais problemáticos para sistemas que precisam de uma referência estável e contínua de tempo.

"Ele está afetando as telecomunicações, é problemático para a transferência de dados pela internet (como o Network Time Protocol, ou NTP), bem como dos serviços financeiros," diz o Dr. Arias Felicitas, diretor do BIPM.

"Outra aplicação que está sendo realmente muito, muito afetada pelo segundo bissexto, é a sincronização de tempo nos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). Os GNSS exigem uma sincronização de tempo perfeita - e segundos bissextos são um incômodo," completa Felicitas.

Tempos divergentes

Mas desacoplar o tempo civil da rotação da Terra também pode ter consequências a longo prazo.

"[Se você eliminar os segundos bissextos] o UTC irá se afastar continuamente do tempo baseado na rotação da Terra, fazendo-os gradualmente divergirem por uma quantidade crescente de tempo. Algo terá que ser feito para corrigir essa divergência cada vez maior," explica Peter Whibberley, cientista do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido.

Em algumas décadas, isso equivaleria a um minuto de diferença. E, ao longo de centenas de anos, isso significaria uma diferença de uma hora entre o tempo dos relógios atômicos e a escala de tempo baseada na rotação da Terra.

Em 2004, foi proposta a ideia da troca dos segundos bissextos por um salto de uma hora, a ser feita uma vez a cada alguns poucos séculos.

Uma possível solução, se o segundo bissexto for abolido, seria atrelar essa "hora bissexta" às mudanças no horário de verão.

"Os países poderiam simplesmente acomodar a divergência não adiantando os seus relógios na primavera, apenas uma vez a cada poucos séculos, assim você altera o fuso horário em uma hora para trazer de volta tempo civil em conformidade com a rotação da Terra," propõe o Dr. Whibberley.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Teclado e mouse em vidro devem virar realidade.


O famoso portal americano Kickstarter é conhecido por estabelecer esta ponte entre potenciais investidores e produtos conceituais e inovadores.
Um projeto atual nos chamou atenção. O engenheiro Jason Giddings quer lançar no mercado um teclado acompanhado de um mouse inteiramente confeccionados em vidro, multi-touch, com ausência total de teclas ou botões.
Suas estruturas são basicamente definidas por uma tela de vidro curvo e temperado, conectados a uma base de metal de design inovador. São aparentemente frágeis, porém o conjunto é resistente a líquidos e pequenas quedas.
O invento utiliza uma tecnologia de tela sensível ao toque conhecida como FTIR (Frustrated Total Internal Reflection) onde LEDs infravermelhos posicionados em uma das bordas do vidro emitem uma luz, que é refletida ao longo de toda a sua superfície, determinando a localização do toque.
Giddings esperava arrecadar 50 mil dólares até janeiro de 2012, mínimo estabelecido para dar o start, mas já recebeu mais de 118 mil dólares, através do site.
veja o video

                    

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Consumo verde: mochila com energia solar


Hoje a praticidade de sair de casa ou do escritório com o laptop, iPad ou smartphone, utilizando a tecnologiawireless disponível em diversos lugares, não pode terminar quando a carga da bateria se esgotar. Pensando nisso foi lançado um novo modelo de mochila que não te deixa na mão.
As mochilas da empresa Voltaic – confeccionadas com plástico reciclável – funcionam a partir da energia solar e são capazes de carregar um laptop ou outros gadgets eletrônicos, até mesmo em dias não muito ensolarados.
A mochila contém uma bateria de 10 watts incorporada ao seu design. O equipamento possui duas saídas de alimentação e quatro configurações de tensão ligadas à bateria de 60 watts.
Três painéis solares de 3,4 watt cada geram energia através  da luz solar. Detalhe:  são à prova d’água, leves e resistentes à fortes impactos. Caso a luz solar não apareça de jeito algum, a bateria pode ser carregada conectando-a à uma tomada comum.
A mochila exposta ao sol por cerca de uma hora, produz e armazena energia suficiente para carregar um laptop por em média 30 minutos. Um celular pode ser completamente carregado em uma hora e 30 minutos e seu peso (incluindo a bateria) é de 2,5 quilogramas.
Já entrou para a nossa lista de desejos. Seja em viagens de lazer ou trabalho, ficar desconectado pode ficar pra trás.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Canadense transforma netbook em um robô de telepresença


O Oculus pode ser controlado por PCs, aparelhos iOS e Android através da internet, utilizando qualquer navegador.
Se você não sabe o que fazer com aquele netbook que você não usa mais e que está apenas juntando poeira, o canadense Colin Adamson criou um mecanismo bem interessante que é capaz de transformar seu antigo computador em um robô de telepresença, o Oculus Telepresence Robot. O robô dará um par de rodas para seu netbook e permitirá que você vigie sua casa remotamente com o auxílio da webcam do computador.
O aparelho é composto por uma plataforma ajustável para os diversos tamanhos de laptops pequenos, rodas motorizadas e um periscópio de inclinação, permitindo que o Oculus circule por vários terrenos sem prejudicar as imagens produzidas pela câmera embutida no computador.
O Oculus pode ser controlado por PCs, aparelhos iOS e Android através da internet, utilizando qualquer navegador. Além disso, ele possui duas vias de áudio e vídeo, permitindo que o usuário o utilize para uma espécie de conferência à distância ou para monitorar sua casa.
Adamson afirma que o carregador do laptop irá se encaixar perfeitamente no dock de carregamento do Oculus, permitindo que ele se recarregue sozinho. A ideia é que o aparelho tenha cinco tamanhos diferentes de adaptadores de corrente contínua para atender os padrões da maioria dos fabricantes.
O software do Oculus opera normalmente com os sistemas operacionais Windows 7, Vista e XP e o dock armazena melhor laptops com telas de 10 polegadas ou menores, com a webcam centralizada sobre a tela.
Por enquanto, o Oculus Telepresence Robot é apenas um protótipo e Colin Adamson está buscando recursos no site de crowdfunding Kickstarter para produzir e comercializar sua criação. Quem ficou interessado em ter um robô em casa poderá adquirir um exemplar contribuindo com uma doação de US$ 225. É só acessar http://kck.st/tW300C .



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